segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Cegueira

É um condenado à perpétua negrura,
É um desconhecimento que se afigura,
Uma angústia que se eleva,
De uma prisão sem intuito

Penetra num claro jardim,
Mas o jardim nele não penetra,
Nele, apenas há o aroma do jasmim,
E não o jardim em si…

Outros, contrariamente, tudo vêem
Vêem todas as imagens,
Todos os jardins fitados

Mas na sua néscia presença,
Têm menos imagens e impressões,
Menos vida e jardins,
Mais vazio e negrura…

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